quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Cristo Redentor

Iluminação, aliás, que sempre pautou olhares, campanhas, reportagens e visitas de celebridades ao monumento. Em 21 de outubro de 1961, por exemplo, anúncio na capa da Folha mostrava o orgulho de uma empresa ser responsável por usa iluminação.

Contudo, 15 anos depois, a iluminação foi apontada como principal problema, pelo calor e excesso de luz. Então com 45 anos de vida, o Cristo Redentor encontrava-se mal conservado, com uma reforma feitas às pressas e com luzes excessivas, que se tornaram alvo de críticas de especialistas. O fato de a iluminação atrair insetos noturnos, que morriam no local, provocou tanto um desequilíbrio na floresta da Tijuca quanto atrapalhou a visita dos turistas, que pisavam nos insetos mortos e pioravam as precárias condições de limpeza do local.

Tombado em 1937 pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), o monumento comemorou 50 anos em 1981, quando, repetindo o ato tentado na inauguração, teve sua iluminação acesa a partir da Itália. Dessa vez, coube ao papa João Paulo 2º acender as luzes do Cristo, ato que foi acompanhado pelo som dos sinos das igrejas do Rio.
Detalhe dos pés, um pontos menos vistos do Cristo Redentor
Em 1991, quando completou 60 anos e enfrentava queda no número de visitantes, o Cristo Redentor teve a base e a capela pichada por pelos paulistas Ayres Monteiro de Araújo Neto, então com 18 anos, e F.L.S., o Binho, 17, que foram detidos e condenados a prestarem seis meses de serviços comunitários.

Cinco depois, o local foi transformado em santuário católico pelo cardeal-arcebispo dom Eusébio Scheid, que pretendia ver o local não só como ponto turístico mas também como local de peregrinação, tornando-se santuário em 2006.

Em 2007, o cartão-postal do Rio de Janeiro, que foi visitado pela princesa Diana (1991), pelo presidente dos EUA, Barack Obama (2011), e pelo líder espiritual tibetano Dalai Lama (2011), foi escolhido como uma das sete novas maravilhas do mundo, em eleição promovida pelo produtor de cinema e aviador suíço Bernard Weber.

Nenhum comentário:

Postar um comentário