quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Alzheimer: Saiba quais os principais mitos da doença

Veja abaixo através da consultoria do especialista algumas inverdades que nós leigos dizemos a respeito do Alzheimer.
Quem tem Alzheimer não consegue compreender o que se passa ao seu redor
A pessoa com a doença, apesar das dificuldades de memória e dos outros sintomas, se mantém consciente do que acontece ao seu redor. Apenas nos estágios avançados isso muda. Ao contrário do que muita gente pensa, o idoso com Alzheimer não passa a ser uma criança, continua sendo fonte de sabedoria e merece o respeito de todos.
Esquecer as coisas significa ter o mal de Alzheimer
Esse é um dos grandes mitos. Problemas de memória podem estar relacionados a diversos fatores, como outras demências e principalmente o estresse e a depressão. Além disso, a doença de Alzheimer vai atingir a memória recente, enquanto a memória de fatos acontecidos há mais tempo (como na infância) são preservadas, no início da doença. A pessoa com Alzheimer, afirmam especialistas, tem memória de curto prazo comprometida, demonstrando dificuldade cada vez maior de memorizar, registrar novas informações e aprender coisas novas. No entanto, sua memória episódica, ou seja, de longo prazo, está preservada, no início.
A vida acabou
Muita gente acha que só porque o paciente recebeu o diagnóstico da doença a vida acabou. Nada disso! Atualmente, com o tratamento e orientação adequados, uma pessoa com a doença pode sobreviver mais 20 anos, após o diagnóstico. Muitos pacientes, se bem estimulados, têm excelente qualidade de vida, divertem-se, relacionam-se de maneira prazerosa e agradável e levam uma vida bem organizada.
É doença de gente idosa
Quem disse?! Estudos mostram que o Alzheimer pode sim se manifestar em pessoas com menos de 65 anos. Embora rara, a Doença de Alzheimer de Início Precoce com menos de 60 anos, é caracterizada por um declínio mais rápido das funções cognitivas e possivelmente está relacionada com alteração genética.
A manifestação da doença é igual para todos.
A doença se manifesta de forma muito diferente entre as pessoas. Umas são mais calmas, outras tem alteração do comportamento, outras são fáceis de cuidar e algumas há necessidade de internação devido à complexidade do quadro.
O Alzheimer é genético
Na grande maioria não. Somente uma pequena porção da doença tem relação direta com alteração genética. Ainda que não se saiba todos os mecanismos genéticos envolvidos na doença de Alzheimer, alguns genes já estão reconhecidos, mas ainda há um bom caminho a andar. Mas a maior causa da doença ainda é o estilo de vida e seu tratamento a prevenção.

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